|
|||||||||
| |||||||||
artigos | |
Esquecer o Parapan Teresa Costa d’Amaral Ganhamos 2016! E junto veio, embrulhada por nós mesmos, a obrigação de realizar também os Jogos Paraolímpicos. Ninguém comemorou, ninguém mencionou, ninguém brindou. De certa forma nós que trabalhamos na área já estamos acostumados a esse processo de exclusão, mas alguém precisa lembrar a todos essa obrigação que torna ainda mais difícil fazer acontecer com exemplaridade o projeto com o qual nos comprometemos e que venceu em Copenhague. O exemplo do Para-pan foi péssimo. Quanta diferença entre as condições dos Jogos Panamericanos e Para-panamericanos! Golden Cross para os atletas olímpicos e SUS para os atletas com deficiência. A questão não é terem os atletas com deficiência sido atendidos através do Sistema Único de Saúde, entendo que esse deveria ser o serviço oferecido a olímpicos e paraolímpicos, se esse é o sistema que atende a todo brasileiro. O problema é a diferença, dar tratamento diferente é crime. Mas não vou bater nessa tecla da diferença, teria que falar da abertura, do encerramento, da falta de transporte acessível, da construção de estádios e da Vila Paraolímpica sem acesso para pessoas com deficiência. Deveria falar também das histórias contadas no Sumário Executivo da nossa candidatura. Por exemplo, sobre a experiência em realizar competições paraolímpicas, o dossiê fala dos bem realizados “Jogos Mundiais ” para cegos e deficientes visuais, em 2007, e Jogos Mundiais em Cadeiras de Rodas, em 2005. Tão bem sucedidos que faliram as duas federações nacionais responsáveis, a CBDC e a ABRADECAR. Quero falar do futuro, do que nós, do movimento de pessoas com deficiência, queremos para 2016:
Devemos estar atentos para cobrar, em nome de cada carioca e de cada voto ganho em Copenhague, as promessas feitas e a transparência prometida. Veja aqui o artigo em PDF |
|
|
||||
|